Mulher é suspeita de ter matado o próprio marido, um PM com tiros à queima-roupa

A Polícia Civil prendeu e autuou em flagrante, por homicídio, Cleide Souza Cintra, de 35 anos, por assassinar o marido, o sargento das Rondas Especiais da PM (Rondesp) Fábio Nascimento Cintra, 35.
Segundo o delegado Márcio Alan Assunção, do Departamento de Homicídios, “tudo leva a crer que foi ela”, faltando provar qual foi a motivação. Cleide fez exames que indicarão se havia vestígios de pólvora nas mãos. De acordo com o delegado, os exames ficam prontos nesta sexta-feira, 12.
O PM morreu, fardado, por volta das 6h, baleado por dois tiros à queima-roupa, na face e no abdômen. A arma era dele, um revólver  38. O crime ocorreu no apartamento do casal (Ed. Tuiuiú, Conjunto Novo Arvoredo, Tancredo Neves). Dois vizinhos ouviram estampidos às 6h, mas não viram movimentação.
Às 9h, Cleide mandou o filho de 6 anos, enteado do PM, chamar um vizinho e amigo do casal. “Entrei na casa, vi o corpo na cama e liguei para a polícia”, contou Adilson Bahia Júnior. A mulher dele foi uma das pessoas que ouviram os tiros.
Cartas -  A perícia encontrou no carro da vítima três cartas em que o PM era ameaçado de morte por uma pessoa que desejava Cleide. As cartas eram com letras coladas em papel-ofício. Cleide dizia que era perseguida há três anos por um homem que ela não conhecia e o marido tentava identificá-lo.
Outro delegado, Marcelo Tannus, que acompanhou a perícia, disse que a história contada por Cleide, de que dois homens a ameaçaram para entra na casa, um pela janela e outro pela porta, é improvável: as janelas são gradeadas e o portão do prédio é eletrônico.


Fonte: Atarde

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