Preso possível sucessor do traficante na Bahia

Wellington Santana Leal, 23 anos, e Arysson Santos Sales, 24 anos foram presos por investigadores da 34ª Delegacia Territorial, sediada no bairro de Portão, em Lauro de Freitas (Grande Salvador).
O primeiro é acusado de  tráfico e  de ter ligação com a facção criminosa paulista Primeiro Comando da Capital (PCC). Já Sales é suspeito de envolvimento no assassinato de um rival durante o ensaio da banda  Olodum, no último dia 29, no Pelourinho.
Os dois e mais Marcos Muniz dos Santos, 32 anos, e Eber Fernando Souza, 27 anos, foram encontrados na tarde de quarta-feira, 8, em casas vizinhas, na Rua José Vicente, em Itinga, outro bairro de Lauro de Freitas. Todos já foram encaminhados ao Complexo Penitenciário, em Mata Escura.
De acordo com o delegado Cláudio Meirelles, titular da 34ª DT, foram apreendidos com o quarteto dois quilos de cocaína, uma pistola calibre 380, dois revólveres calibre 38, uma balança de precisão, material para embalar drogas, além  de dois carros (ambos GM Vectra).
Segundo o delegado, Wellington integra a facção baiana Comissão de Paz (CP), cuja liderança era atribuída a Fagner Souza da Silva, o Fal, preso na semana passada, em São Paulo.
“Temos indícios de que Wellington recebia cocaína de uma organização criminosa, como o PCC. A cocaína apreendida com ele possui alto grau de pureza, do mesmo tipo da encontrada com membros do PCC. Além disso, o celular dele não para de receber ligações de São Paulo”, detalhou o delegado. Para Meirelles, Wellington figurava como um “forte candidato” a herdar o posto de Fal à frente da CP, distribuindo a cocaína por toda a Grande Salvador. Os investigadores ainda vão apurar a procedência dos veículos apreendidos. O grupo passou a ser investigado há duas semanas, após denúncias anônimas. “Eles não se relacionavam com os vizinhos. Ficavam escondidos em casa durante dias. Possuíam comportamento bem diferente do observado em ambientes familiares, o que chamou a atenção de vizinhos. Os policiais realizaram diversas campanas, até efetuar o flagrante”, contou a delegada Heloísa Campos de Brito, diretora do Departamento de Polícia Metropolitana.Os presos, autuados por tráfico de droga e porte ilegal de armas, não falaram com a imprensa.

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