Palocci não resiste à pressão e deixa governo

O Ministro é um grande articulador, tem transito em todos os partidos, é admirado pela sua competência em negociar, contudo era insustentável sua continuidade no governo devido as denuncias de enriquecimento ilícito, por isso, o agora ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, entregou na tarde desta terça-feira (7) carta à presidente Dilma Rousseff, solicitando o seu afastamento do cargo. A informação foi repassada pela assessoria de imprensa da Casa Civil. Para o seu lugar está sendo cogitado o nome da senadora Gleisi Hoffman (PT-PR).

O ex-chefe da Casa Civil não resistiu a uma série de escândalos envolvendo seu nome, inclusive referente ao inexplicável crescimento de seu patrimônio e à suspeita de irregularidades na atuação da empresa Projeto, de sua propriedade, e deixou o Governo.

“O ministro considera que a robusta manifestação do procurador-geral da República confirma a legalidade e a retidão de suas atividades profissionais no período recente, bem como a inexistência de qualquer fundamento, ainda que mínimo, nas alegações apresentadas sobre sua conduta. Considera, entretanto, que a continuidade de embate político poderia prejudicar suas atribuições no governo. Diante disso, decidiu solicitar seu afastamento”, cita a nota divulgada pela assessoria da Casa Civil.  Apesar de, o procurador-geral da República ter determinado o arquivamento dos pedidos de investigação de partidos de oposição, Palocci avaliou que a "continuidade do embate político poderia prejudicar suas atribuições no governo".

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