Os números do massacre na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, no Rio de Janeiro, continuam a assustar. Nesta sexta-feira (8), um dia após a morte de 13 pessoas, 12 delas crianças e adolescentes, a perícia revelou que o assassino fez, pelo menos, 62 disparos no colégio. A informação é baseada no número de cápsulas recolhidas por peritos nas dependências da unidade. O fato revela também que o atirador recarregou sua arma pelo menos dez vezes enquanto atirava contra os alunos. O revólver, calibre 38, foi o mais utilizado pelo atirador porque, segundo agentes da Divisão de Homicídios, o dispositivo conhecido como Speed Loader, que permite carregar com mais rapidez e agilidade o tambor da arma, só podia ser acoplado nesse tipo de armamento. Por conta disso, foram recolhidas mais cápsulas intactas de calibre 32. De acordo com o site do jornal Extra, o cinturão de munições utilizado pelo assassino tinha capacidade para armazenar 13 desses dispositivos. Entretanto, ele portava apenas oito.
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