MÃE DE KÁTIA CRISTINA FALA EM ENTREVISTA SOBRE A MORTE DA FILHA

Acompanhe a entrevista de Dona Arlete de Almeida Lima, mãe de Kátia Cristina, assassinada no dia 27 de dezembro do ano passado, feita pelo O Tempo Jornalismo.

O Tempo. O que  a senhora pode dizer em torno do que aconteceu a sua filha Kátia aquele dia?

D. Arlete. Ela Estava conversando com minha irmã na porta, o motorista estava do outro lado e eu estava tomando conta das crianças, porque estavam querendo atravessar a rua, um pouco mais embaixo da porta da igreja. Eu já tinha colocado a bíblia no banco traseiro do veículo e já estava entrando no carro quando ouvi dois pipocos.

O Tempo. Estes pipocos que a senhora ouviu eram parecidos com o que? 

D. Arlete. Os pipocos eram parecidos com tiros de bomba, eu ainda cheguei a falar: que cara irresponsável, no meio de tanta gente, este povo soltando bomba, quando estes tiros aconteceram parecia que tinham sido perto do carro da minha menina. 

O Tempo. A senhora não viu quando o autor dos disparos encostou no veículo?
D.  Arlete. Não, Não vi, quando levantei os olhos, o elemento assim uns 15 ou 20 passos a minha frente deflagrando tiros pra cima com um revolver, foi quando eu baixei para procurar os meninos, para agente se esconder. Falei o cara ta doido atirando para cima, neste momento quando baixei os olhos que olhei para pegar as crianças, elas já estavam fora do carro, e ela meia caída de banda em cima do volante, pingando sangue, mas eu não vi que o tiro tinha sido nela. Eu pensei que tinha acertado o estomago dela porque naquele momento na cabeça não vi nada. 

O Tempo. O criminoso passou atirando no meio dos crentes, é isso? 

D. Arlete. Foi, eu só ouvi um tiro pra cima, a partir daí me assustei  começando procurar os meninos para me esconder com eles, e quando baixei ela já estava caída.

O Tempo. Como a senhora observa as investigações?

D. Arlete. Acho que a polícia está trabalhando, já movimentou a família dele inteira e a nossa também, as pessoas dizem que não viram o rosto do criminoso, mas a justiça tem que ser feita de qualquer maneira, porque esta é uma parte da família que sai, e nessas horas é muito difícil, e dói muito.Tenho certeza que Deus mandará a resposta. A igreja inteira está orando em prol da resposta de Deus. "Raiva do criminoso eu não tenho, mesmo porque não sei quem é ele",

O Tempo. O que pode ter ocorrido para tirarem a vida da sua filha assim friamente? 

D. Arlete. Eu não tenho a mínima idéia, o que sei é que ela não tinha inimigos, não gostava de se meter na vida alheia, ao contrário, ela gostava de ajudar as pessoas quando sabia que precisavam dela, uma pessoa prestativa, era uma menina de oração. Só peço justiça, espero que este individuo chegue vivo, porque só Deus e ele sabem o porque que assassinou a minha filha. Não quero julgar, a justiça de Deus pode até tardar mas não vai falhar, tenho certeza que a justiça dele vai falar e todos vão saber a verdade.
Por: O Tempo Jornalismo 

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