ALUNO X PROFESSOR: o falecimento do sistema educacional


Velorio do Professor Kássio Vinicius
Postado por: Fábio de Jesus 
 
A sociedade sempre se apresenta com uma estrutura organizada em três pilares principais: família – religião – escola, que teoricamente são a mola mestra para o desenvolvimento no cotidiano.
Amilton Loyola
 Em se tratando da escola, temos presenciando um “falecimento” da instituição ESCOLAR. O caso mais recente do professor de Educação Física Kássio Vinícius Castro Gomes, 39 anos, morto a facadas por seu aluno Amilton Loyola Caíres, 23 anos, que está preso no Centro de Remanejamento o Sistema Prisional (Ceresp) do bairro São Cristóvão, em Belo Horizonte. Este crime praticamente fecha o ano letivo de 2010, mas não podemos esquecer que tivemos inúmeros outros e que hoje se tornou comum, como afirma o professor de geografia do ensino fundamental e médio: “Violência contra o professor é a coisa mais comum que há em escolas. Todos têm uma história para contar” que não quis se identificar.
Uma outra dura realidade nas escola, é a luta pelos espaços no comercio de vendas de drogas. Segundo Juçara Dutra Vieira, 54, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, a lei do silêncio predomina entre profissionais que trabalham em escolas em áreas de tráfico de drogas. Fragilizando a instituição educacional, pois o profissional da Educação não se sente segura para atuar como transformador da sociedade.
Uma pesquisa ressente nos mostra alguns dados para analise:
A violência conseguiu impor a sua lei do silêncio’, explica Miriam Abramovay, coordenadora da pesquisa da Unesco. A evidência está nos dados:
53,2% dizem ‘não saber’ se gangues atuam na escola e 61,2% afirmam ‘não saber’ se ali há tráfico de drogas.
“O pânico é tamanho que fica mais fácil fingir que não há nada acontecendo”
Hoje o professor já entra, em muitos casos, na sala de aula para se defender de alguma agressão do que mesmo para transmitir seus conhecimentos.

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